quarta-feira, 10 de março de 2010

DEMOCRACIA, IGUALDADE E DIREITOS DAS MULHERES

O aperfeiçoamento da democracia exige entendimento e esforço de todos os cidadãos e de todas as instituições da nação, sejam elas públicas ou privadas, para que consideremos efetivamente em nossas práticas políticas que a temática que envolve os conceitos de justiça social e igualdade de direitos sejam a fonte de onde brotam a essência que alimentam a construção de um modelo de sociedade capaz de superar as divergências culturais e todos os tipos de preconceitos e antagonismos que provocam exclusões e a conseqüente exploração de uma determinada raça, religião ou sexo.

A democracia se fortifica com o avanço da cidadania. A construção da cidadania requer da sociedade que todos tenham acesso a direitos iguais, caso contrário, não se efetivará a prática da justiça social.

Cabe no dia 08 de março fixado como Dia Internacional da Mulher, uma profunda reflexão sobre a necessidade de aperfeiçoar as instituições da democracia como forma de corrigir graves distorções que ainda impedem de diversas maneiras que as mulheres tenham na prática os mesmos direitos que os homens.

A violência contra a mulher deve ser combatida de todas as formas e com todas as ferramentas legais e morais existentes, pois esta prática que ocorre de forma covarde entre quatro paredes, remete a mulher a uma condição indigna, cruel e desumana capaz de destruir a principal célula da sociedade que é a família.

Outra situação que reflete o tratamento desigual dado às mulheres está na questão relacionada ao trabalho. Completar o nível superior, por exemplo, não garante às mulheres a equiparação salarial aos homens. A escolaridade de nível superior não aproxima os rendimentos recebidos por homens e mulheres. Pelo contrário, a diferença acentua-se, embora, as mulheres inseridas no mercado de trabalho sejam mais qualificadas do que os homens. É o que informa o estudo “Mulher no mercado de trabalho: Perguntas e respostas”, feito com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de 2009.

A participação da mulher na política vem crescendo, mas de forma tímida. Nas eleições os partidos encontram dificuldades de montar suas chapas com o percentual de 30%, teoricamente destinados às mulheres. Aumentar a participação feminina na política é uma forma de lutar contra a desigualdade.

Deve a mulher pensar em eleger como representante político, independentemente de sexo, cor, raça ou religião, pessoa que apresente projetos voltados a promover ações que possibilitem condições de igualdades e oportunidades como forma de romper com a barreira da desigualdade que impede a consolidação da democracia.

Luiz Peralta

Um comentário:

  1. Parabéns!! Belo texto, sério e oportuno.
    Bem vindo à blogosfera!!
    prperalta

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